segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Na cama



Voltando ao trabalho depois de um bem vindo feriado prolongado. Peguei uma gripe "braba" no início e mal saí da cama nesses dias. Aproveitei o recesso, então, para ler algumas coisas que estavam atrasadas.

***


Lí a edição de agosto ( primeiro número) da revista " Le monde diplomatique Brasil" e tive uma boa surpresa. Na minha opinião ela veio para ficar e já se posiciona entre as melhores publicações do Brasil, ao lado de Carta capital, Caros amigos e Revista Piauí.

***


Suas matérias fogem do lugar-comum e dos generalismos. Aprofundam realmente nos temas e nos proporciona uma visão diferente da dos jornalões e revistas tradicionais.

***


Duas matérias merecem destaque: "O ano 1 da esquerda" que fala sobre os dilemas da esquerda após a derrota de Segolene Royal na eleição presidencial da França nesse ano e sobre as razões do triunfo do capitalismo sobre o socialismo real no século passado ( e a razão principal, em uma palavra, é o imperialismo) ; e "Apagar o passado?" sobre os métodos e contradições de Milton Friedman, pai do neoliberalismo.

***


Isso para nao falar da fantástica entrevista com o intelectual-bomba Noam Chomsky. Enfim , é uma revista para quem gosta de ler e se aprofundar em assuntos de interesse geral.

***
A imagem que ilustra esse post é a do filme " Era um vez no oeste", que eu assisti no feriado. Ele é dirigido por Sergio Leone, rei do " spaghetti western" e estrelado por Henry Fonda, Charles Bronson e a estonteante Claudia Cardinale.
É um filme realmente intrigante, cheio de falsas pistas e surpresas. Esse clima é garantido pela brilhante trilha sonora assinada por Enio Morricone.

***
É lógico que também fiquei de olho nas finais do Us open de tênis. A final feminina não teve graça. Justine Henin justificou o favoritismo e passeou em quadra na final. Como se diz no jargão do tênis, a russa Kuznetsova não viu nem a cor da bola.

***
Já a final masculina foi digna de um Grand Slam. De um lado o favorito Roger Federer e do outro a sensação sérvia Djokovic. Era uma final muito aguardada, já que o sérvio é o segundo tenista que mais venceu nessa temporada até aqui ( ficando atrás apenas de Nadal nesse quesito) e vem se mostrando o atleta mais carismático dos últimos tempos no circuito. Mas o showman sérvio não foi páreo para aquele que é, na minha opinião, o tenista mais completo de todos os tempos. O suiço venceu por três sets a zero, fora o chocolate!

***
Terminei de ler " História e consciência de classe" do Georg Lukács. Sempre leio um livro de ficção e um de não-ficção concomitantemente. Eu tinha empacado nesse , enquanto já tinha lido outros 3 de ficção...

1 comentários:

Ana Leticia disse...

Hummm... Boa dia a da revista... Vou ver se compro! Adoro a Piauí tb...
Feriado é bom pra ficar de papo pro ar e atualizar as leituras, não? ;)
Bjo