quinta-feira, 12 de março de 2009

Meu caso com Baby do Brasil

Não, não é nada disso que vocês estão pensando. Eu vou contar um "causo" que tem como personagem a Baby, entenderam? Então, aconteceu há alguns meses, numa viagem de avião de São Paulo a BH. Ela estava sentada numa poltrona próxima à janela e eu, ao seu lado, no corredor. Baby usava um óculos de sol e parecia não querer muito papo. Tampouco eu, que estava entretido com o meu livro. Ficamos assim: eu na minha e ela na dela.

Mas logo o silêncio seria quebrado. Antes do avião decolar, um senhor calvo, de uns 60 anos, aproximou-se de nós e se dirigiu a ela:

- Boa tarde. Eu estou te reconhecendo... Eu vi um show seu em 72, numa chácara perto de Araçatuba...Você não é a Pepeu?

- Não, não, meu filho. Eu sou a Baby do Brasil, exxxx-mulher do Pepeu -- ela respondeu, pausadamente, articulando bem as palavras. Eu percebi uma boa dose de sarcasmo no seu tom de voz. O cara também percebeu e achou melhor se desculpar, pegar o seu banquinho e sair de fininho.

Depois dessa, o clima ficou um tanto chato. Pus-me a pensar no quão deselegante ela tinha sido com seu displicente admirador, mas logo eu me esqueci do assunto e voltei ao meu livro. Alguns minutos depois, quando o avião já tinha decolado, ela me chamou:

- Menino, psiu!, tudo bem? Como é que você se chama?

- Bruno -- eu respondi.

- Você mora em BH?

- Moro sim.

- Deixa eu te falar uma coisa, eu tô meio cansada, querendo esticar as pernas... Tem como você se sentar naquela poltrona ali, meu filho? -- disse Baby, apontado para uma poltrona vaga situada entre as ocupadas por dois marmanjos que tinham mais ou menos o meu tamanho (tenho 1,84 m de altura). Eu fiquei meio sem reação e acabei indo.

- Claro, claro.

O resto da viagem foi horrível, desconfortável. E eu não conseguia me conformar com a minha passividade. Só porque a Baby pediu, eu saí do meu lugar, que estava ótimo, e fui parar numa lata de sardinha! Eu fiquei me sentindo um idiota. Não era para menos.

Quando chegamos a BH e estávamos esperando as nossas bagagens, eu notei que a Baby foi se aproximando de mim . Na hora que eu percebi que ela intentava puxar novamente uma conversa comigo, eu, por sorte, avistei a minha mala. Corri, peguei-a e sai rapidinho. No mínimo ela ia querer que eu pagasse o táxi dela. Eu, hein!

7 comentários:

Lingua de Trapo disse...

Vai ser azarado assim lá longe.

Bruno disse...

hehehe

Anônimo disse...

hahahahaha
Se antes eu já gostava da Baby, agora ela ganhou definitivamente o meu respeito!! Esse é o segredo-mor da cara-de-pau: pegar os incautos no susto. Deu até peninha de você - ainda bem que você reconhece que o desconforto foi merecido! :-D

aline disse...

afe, afe, afe


eu sou a maior pata nessas horas. o susto é meu inimigo...

Anônimo disse...

ACREDITE EM MIM, Bruno:

PODERIA SER PIOR:

Ela cantando de SP a BH musica gospel no teu ouvido ou gritando ensandecida:"Rááááááááaááá!!!".
Pelo menos você não teve que dar dinheiro pra ela: para táxi ou dízimos... Ou coisa pior!!!!

Teve sorte!!! E tá "Amarrado!!!" hehehehehehehehe

Anônimo disse...

...Vc e um felizardo em ter esse contcto com a baby se fosse comigo perguntaria se ele queria colocar os seus pes no meu colo e eu ainda fazendo massagens a viagem inteirinha porque ?porque eu simplesmente fui lôca por ela,sou louca por ela e sempre eu serei ,ela e o maximo

Marcolov disse...

Eu pediria pra ela canta "cosmica", "telurica", "a menina dança" só pra mim... ja pensou?