sexta-feira, 15 de maio de 2009

Meu caso com Juliana Paes

OK, ok.

Vocês conhecem meu caso com a Baby do Brasil, né? Se não conhecem, vejam aqui. Viram? Pois é, parece que as celebrities brasileiras não vão muito com a minha cara.

Ontem eu estava naquele andar de baixo do aeroporto de Congonhas, esperando meu avião para BH. Aquele saguão estava excepcionalmente lotado, não tinha uma cadeira vaga a não ser a do meu lado. Como não tinha ninguém em pé esperando para sentar, eu me levantei tranquilamente para ir comprar um pão de queijo, como um bom mineiro. Quando eu voltava para o meu lugar para saborear o meu pão de queijo, eu vi uma moça muito maquiada tomando o meu lugar. Era a famigerada Juliana Paes. Eu pensei, tudo bem, eu sento ao lado. Mas ela, não satisfeita, colocou uma mala e um casaco enorme sobre o único assento vago do saguão. Vocês podem imaginar a raiva que eu fiquei...

Mas a raiva aumentou ainda mais quando eu notei que aquele gesto de colocar a mala sobre o assento não era nada fortuito, era para guardar lugar para um cara que estava com ela. E eu tive que comer o meu pão de queijo em pé, encostado a uma pilastra.

Obviamente, fiquei ali, rogando pragas, remoendo. Ah, a vingança não tardou! Quando foi feita a última chamada para o seu voo, ela se levantou rapidamente, se desequilibrou, torceu o tornozelo e quase se estatelou no chão. Não caiu, mas saiu mancando. Bela vingança!

***
OK, ok.

Depois deste episódio, eu me pus a pensar no poder da televisão em glamourizar, em colocar uma aura nas pessoas. O que eu estou querendo dizer, trocando em miúdos, é que essa Juliana Paes não é isso tudo, não. Só lá no saguão do aeroporto tinha umas 10 mulheres mais bonitas do que ela. Se eu não a conhecesse e alguém me perguntasse: - E aí, Bruno, que tal aquela morena?, eu olharia e responderia: - É, gostosinha, né? (Ok,ok, pode descontar um pouco aí por causa da minha antipatia pela moça)

***
E ontem não era exatamente o que eu poderia chamar de "o meu dia". No avião, eu me sentei na poltrona do corredor, ao meu lado, uma daquelas 10 mais bonitas que a Juliana Paes e ao lado dela, um mané. Ele estava lendo uma revista e ela, um livro. Pensei, esfregando as mãos: - Beleza, vou dormir. Eu estava muito cansado. Pois foi só eu pegar no sono e o mané resolveu contar toda a sua vida para a moça. Eu não consegui prestar muita atenção à conversa, mas eu sei que ele disse a palavra empresa 100 vezes e upgrade, umas 80. Era eu cerrar as minhas pesadas pálpebras e ele grasnava: - Empresa! Upgrade!, o que prontamente me despertava. Ela, não sei como, parecia estar muito interessada na conversa mole do mané. Ela sempre respondia: - Legal, interessante.

O que me leva a supor que o mané da história não era o tal mané
:-)

2 comentários:

André disse...

Ah Bruno, peraí! Você falhou triplamente: deveria ter sentado do lado dela (fosse cara de pau e chegasse dizendo "com licença!"), deveria ter conversado com ela e, mais do que isso, deveria pegá-la nos braços quando ela torceu o pé.

Pode até ser que no saguão do aeroporto tivesse umas 10 mulheres mais bonitas, mas você contaria que causo pro povo? "Olha, ontem no aeroporto eu conversei, flertei e ainda dei uma de gostosão com a Paula Fernanda, uma morenaça que sentou do meu lado!!!". Agora troque Paula Fernanda na sentença por Juliana Paes. Você ia ser recebido como herói nacional em BH, sô!

Abraço

Bruno disse...

Hehehe. É verdade, falha minha!