quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Até 2009

Pessoal, saio de viagem daqui a algumas horas rumo à minha querida Uberaba. Ficarei desconectado nos próximos dias. Então, feliz Natal e um ótimo Ano Novo para vocês! Em janeiro tô de volta. Um abraço.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mais uma lista (mas essa é bem fraquinha)


A revista Empire lançou uma lista dos cem maiores personagens de cinema de todos os tempos. A lista tem alguns (poucos) méritos, apesar de praticamente só ter personagens de filmes comerciais americanos. Além disso, tem pelo menos uma omissão imperdoável. Veja:

1º - Tyler Durden (Brad Pitt em Clube da Luta)

2º - Darth Vader (David Prowse e James Earl Jones em Star Wars, episódios III, V e VI)

3º - Coringa (Heath Ledger em Batman - O Cavaleiro das Trevas)

4º - Han Solo (Harrison Ford em Star Wars, episódios V e VI)

5º - Hannibal Lecter (Anthony Hopkins, em O Silêncio dos Inocentes)

6º - Indiana Jones (Harrison Ford nos quarto filmes da franquia)

7º - Jeffrey Lebowski (Jeff Bridges em O Grande Lebowski)

8º - Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp na trilogia Piratas do Caribe)

9º - Ellen Ripley (Sigourney Weaver nos quarto filmes da franquia Alien)

10º - Vito Corleone (Marlon Brando em O Poderoso Chefão)

11º - James Bond (Sean Connery em 007 Contra Goldfinger)

12º - John McClane (Bruce Willis na franquia Duro de Matar)

13º - Gollum (da trilogia O Senhor dos Anéis)

14º - Exterminador (Arnold Schwarzenegger em O Exterminador do Futuro)

15º - Ferris Bueller (Matthew Broderick em Curtindo a Vida Adoidado)

16º - Neo (Keanu Reeves na trilogia Matrix)

17º - Hans Gruber (Alan Rickman em Duro de Matar)

18º - Travis Bickle (Robert De Niro em Taxi Driver)

19º - Jules Winnfield (Samuel L. Jackson em Pulp Fiction - Tempo de Violência)

20º - Forrest Gump (Tom Hanks em Forrest Gump - O Contador de Histórias)

21º - Michael Corleone (Al Pacino em O Poderoso Chefão)

22º - Ellis 'Red' Redding (Morgan Freeman em Um Sonho de Liberdade)

23º - Harry Callahan (Clint Eastwood em Dirty Harry- Na Lista Negra)

24º - Ash (Bruce Campbell em A Morte do Demônio)

25º - Yoda (Frank Oz em Star Wars, episódios V e VI)

26º - Ron Burgundy (Will Ferrell em O Âncora - A Lenda de Ron Burgundy)

27º - Tony Montana (Al Pacino em Scarface)

28º - Gandalf (Ian McKellen na trilogia O Senhor dos Anéis)

29º - Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis em Sangue Negro)

30º - Jigsaw (Tobin Bell na franquia Jogos Mortais)

31º - Aragorn (Viggo Mortensen na trilogia de O Senhor dos Anéis)

32º - Jason Bourne (Matt Damon nas três franquias de Bourne)

33º - Tequila (Chow Yun-Fat em Hard Boiled)

34º - Rocky Balboa (Sylvester Stallone nas seis franquias de Rocky)

35º - Maximus Decimus Meridius (Russell Crowe em Gladiador)

36º - Harry Potter (Daniel Radcliffe nas três franquias de Harry Potter)

37º - Edward Scissorhands (Johnny Depp em Edward Mãos de Tesoura)

38º - Donnie Darko (Jake Gyllenhaal em Donnie Darko)

39º - Marty McFly (Michael J. Fox nas três franquias de De Volta para o Futuro)

40º - Patrick Bateman (Christian Bale em Psicopata Americano)

41º - Mary Poppins (Julie Andrews em Mary Poppins)

42º - Alex DeLarge (Malcolm McDowell em Laranja Mecânica)

43º - The Man With No Name (Clint Eastwood em Três Homens em Conflito)

44º - Peter Venkman (Bill Murray em Os Caça-Fantasmas)

45º - Amélie Poulain (Audrey Tautou em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain)

46º - Anton Chigurh (Javier Bardem em Onde Os Fracos Não Têm Vez)

47º - Blade (Wesley Snipes em Blade - O Caçador de Vampiros)

48º - Tony Stark (Robert Downey Jr. em Homem de Ferro)

49º - Walter Sobchak (John Goodman em O Grande Lebowski)

50º - Quint (Robert Shaw em Tubarão)

51º - Mal Reynolds (Nathan Fillion em Serenity)

52º - George Bailey (James Stewart em A Felicidade Não se Compra)

53º - Luke (Paul Newman Rebeldia Indomável)

54º - Luke Skywalker (Mark Hamill nas franquias de Star Wars)

55º - Lt. Frank Drebin (Leslie Nielsen em Corra que a Polícia Vem Aí)

56º - Juno MacGuff (Ellen Page em Juno)

57º - Brick Tamland (Steve Carell em O Âncora - A Lenda de Ron Burgundy)

58º - Rick Blaine (Humphrey Bogart em Casablanca)

59º - Tommy Devito (Joe Pesci em Os Bons Companheiros)

60º - Ace Ventura (Jim Carrey nas duas franquias de Ace Ventura)

61º - R.P. McMurphy (Jack Nicholson em Um Estranho no Ninho)

62º - Mathilda (Natalie Portman em Léon)

63º - Wall-E (Voz de Ben Burtt em Wall-E)

64º - Withnail (Richard E. Grant em Os Desajustados)

65º - White Goodman (Ben Stiller em Com a Bola Toda)

66º - A Noiva (Uma Thurman em Kill Bill Vol. 1 e 2)

67º - Frank Booth (Dennis Hopper em Veludo Azul)

68º - Napolean Dynamite (Jon Heder em Napoleon Dynamite)

69º - Keyser Soze (Kevin Spacey em Os Suspeitos)

70º - Atticus Finch (Gregory Peck em O Sol é para Todos)

71º - Snake Plissken (Kurt Russell em Fuga de Los Angeles)

72º - V (Hugo Weaving em V deVingança)

73º - Jack Torrance (Jack Nicholson em O Iluminado)

74º - E.T. (Voz de Debra Winger em E.T. - O Extraterrestre)

75º - Marge Gunderson (Frances McDormand em Fargo - Uma Comédia de Erros)

76º - Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd nas três franquias de De Volta para o Futuro)

77º - Ed (Nick Frost em Todo Mundo Quase Morto)

78º - Axel Foley (Eddie Murphy em Um Tira da Pesada)

79º - Boba Fett (Jeremy Bulloch em Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca)

80º - Norman Bates (Anthony Perkins em Psicose)

81º - Wolverine (Hugh Jackman em as três franquias de X-Men)

82º - Marv (Mickey Rourke em Sin City - A Cidade do Pecado)

83º - Mr. Blonde (Michael Madsen em Cães de Aluguel)

84º - Agente Smith (Hugo Weaving em Matrix, Matrix Reloaded e Matrix Revolutions)

85º - Vincenzo Coccotti (Christopher Walken em Amor à Queima-Roupa)

86º - Roy Batty (Rutger Hauerem em Blade Runner - O Caçador de Andróides)

87º - Drácula (Christopher Lee em Drácula)

88º - Jessica Rabbit (Voz de Kathleen Turner em Uma Cilada para Roger Rabbit)

89º - Princesa Leia Organa (Carrie Fisher em Star Wars, episódios IV, V e VI)

90º - Bruxa (Margaret Hamilton em O Mágico de Oz)

91º - Scarlett O'Hara (Vivien Leigh em E O Vento Levou...)

92º - Randal Graves (Jeff Anderson em O Balconista)

93º - Martin Q. Blank (John Cusack em Matador em Conflito)

94º - Buzz Lightyear (Voz de Tim Allen em Toy Story 1 e 2)

95º - Freddy Krueger (Robert Englund em A Hora do Pesadelo 1-6)

96º - Ethan Edwards (John Wayne em Rastros de Ódio)

97º - Clarice Starling (Jodie Foster em O Silêncio dos Inocentes)

98º - Charles Foster Kane (Orson Welles em Cidadão Kane)

99º - HAL-9000 (Voz de Douglas Rain em 2001: Uma Odisséia no Espaço)

100º - Martin Riggs (Mel Gibson em Máquina Mortífera 4)

Essa lista acerta em cheio ao se lembrar de Coringa, Anton Chigurh e Daniel Plainview. A 14ª posição para o personagem do Schwarzenegger n’ O Exterminador do Futuro só pode ser uma piada, né? Agora, o que realmente salta aos olhos é a ausência de Carlitos, do Charles Chaplin. Na minha lista, ele certamente seria o primeiro, seguido do Don Corleone, Alex (Laranja Mecânica), Jeffrey Lebowski (O grande Lebowski), Hannibal Lecter (O silêncio dos inocentes), Travis Bicle (Taxi Driver) e R.P. McMurphy (Um estranho no ninho).
Além da lista ser bem fraquinha (o personagem do Brad Pitt em primeiro lugar? Wolverine? Harry Potter?), a ausência do Carlitos praticamente a invalida.
PS-1: Notaram como tem pouquíssimas mulheres na lista?

PS-2: Senti falta também do Jake La Motta (Robert De Niro em Touro Indomável). Aliás, a lista tem tantas omissões que eu acho que nem vale a pena começar a citá-las.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Eu também tenho a minha lista

Vai chegando o final de 2008 e com ele as listas de melhores do ano. Como eu as adoro, resolvi fazer a minha, uma pequena seleção dos melhores livros de autores brasileiros que li nesse ano. Para isso precisei antes estabelecer algumas condições:

1) Não entraria releitura. Nesse ano reli Capitães de areia, A morte e a morte de Quincas Berro d’água, Angústia, Vidas Secas..., livros que, não fosse essa cláusula, fatalmente estariam na lista.

2) Daria prioridade a livros mais recentes. Na seleção final entrou apenas um livro anterior a 2006, e logo vocês conhecerão o motivo.

3) Só entrariam livros sensacionais, só ser bom não bastaria.

4) Teria que estar aqui em casa para sair nessa foto acima (ora bolas). Quando tenho a oportunidade de ir à casa dos meus pais, no interior do Estado, eu aproveito e levo os livros já lidos para serem guardados lá, pois o meu apartamento aqui em BH é, digamos, minúsculo. Por isso, a grande maioria dos livros selecionados foi lida na segunda metade do ano.

Esclarecidas as condições, confesso que um tanto aleatórias, vamos aos selecionados:

Órfãos do Eldorado: Esse romance é quarto de um dos maiores escritores em atividade no Brasil, o amazonense Milton Hatoum. O primeiro livro que li dele foi Dois Irmãos, em 2001. Este é ainda o melhor romance dele na minha opinião – já li todos os 4 - e um dos melhores, se não o melhor, livros de autores brasileiros publicados nesse século. Órfãos do Eldorado é ambientado no Estado do Amazonas e utiliza tipos e especificidades locais para tratar de temas universais, o que é uma constante na obra do autor. Hatoum é um tipo raro de escritor: escreve pouco e o pouco que escreve se destina a se tornar uma obra-prima ou, no mínimo, um excelente livro. Com Órfãos do Eldorado, ele fez o que se poderia esperar dele: mais um livro sensacional para o seu currículo.

Baú de Ossos: Esse livro é o único da lista que desobedece a alguma das minhas condições. É de 1972 e foi lido no começo do ano (não sei por que ele ficou aqui no meu apê, talvez porque eu, na época, tivesse ficado tão encantado com o ele que pensava relê-lo em breve). Baú de ossos é o primeiro livro de memórias de Pedro Nava, considerado o maior memorialista do Brasil, e foi escrito já na sua maturidade, quando já era um médico reumatologista muito respeitado. No livro, ele vai contando a história de sua família, desde seus bisavós maternos e paternos até chegar à sua própria infância, tudo bem mineiramente. Outro importante personagem dessa história é Minas Gerais, que tem todas as suas regiões e fases históricas descritas de maneira deliciosa. Enfim, é um livro apaixonante de um escritor sensacional. Ah, por que eu abri exceção para um livro que não atendia a alguma das minhas condições? Porque não consegui deixar de fora o principal livro de um autor que eu li pela primeira vez nesse ano e me apaixonei à primeira lida.

A utopia brasileira e os movimentos negros: Antônio Risério escreveu o que é considerado por muitos o principal livro que trata de raça e racismo no Brasil. Dele, eu só tinha lido um livro de poemas chamado Brasibraseiro, escrito em parceria com Frederico Barbosa, e até esse ano eu não sabia o quão arguto pensador ele era. Em A utopia... Risério faz uma análise muito interessante sobre a inserção dos negros na sociedade brasileira e na americana, desde a chegada dos primeiros negros da África até hoje, destaca as flagrantes diferenças e especificidades e concluí que é um erro o movimento negro brasileiro querer imitar o americano, como vem acontecendo há alguns anos. No decorrer do livro, ele analisa o racismo à brasileira, o papel dos negros no desenvolvimento do futebol e da cultura brasileira, o papel da mestiçagem na integração do negro na sociedade, o erro do conceito de “democracia racial”, que erradamente é atribuído a GilbertoFreyre, e muito mais (nem de longe dá para resumir esse livro em poucas palavras aqui. É preciso lê-lo. É quase que obrigatório). Além do conteúdo, Risério se preocupa muito com a forma. Foge de academicismos e escreve numa linguagem límpida, com um texto saborosíssimo.

O filho eterno: Escrito por Cristovão Tezza, ele ganhou quase todos os prêmios literários esse ano: Jabuti, Portugal Telecom, APCA, Prêmio São Paulo de Literatura, Prêmio Bravo!...Não há muito mais a dizer desse livro além do que já foi dito. Sobre ele, escrevi um post que é um dos mais lidos do blog.

Veneno remédio: Muito acreditam que no Brasil se joga o melhor futebol no mundo. No entanto, ele, o futebol, é pouco representado no nosso cinema, na nossa literatura, e pouco pensado por nossos intelectuais. José Miguel Wisnik deu um grande passo para sanar esta deficiência. Com a "desculpa" de analisar o futebol, ele fez um amplo estudo da sociedade e da cultura brasileira do século passado. Para quem gosta de futebol, e talvez até para quem não gosta, é um livro imperdível, dos mais significativos publicados nesse ano.

Um defeito de cor: Ainda estou na metade do livro, mas já deu para notar que tudo o que disseram dele é verdade. Já é um clássico. Daqui a vinte ou trinta anos, os professores de literatura estudarão esse livro minuciosamente com os seus alunos, assim como os meus professores fizeram com Grande Sertão: Veredas ou São Bernardo. Ana Maria Gonçalves, a autora, narra a história de Kehinde, negra que foi capturada na África ainda com oito anos de idade para ser escrava no Brasil. E reconstitui o Brasil do século XIX, com seus sinhôs e sinhás e escravos, suas relações, as diversas etnias africanas que chegaram ao Brasil naquela época, suas religiões e sincretismos, seus orixás e voduns, suas revoltas, enfim, faz um baita painel da sociedade brasileira daquela época. Esse é aquele tipo de livro que te põe num dilema: você fica doido para ler e saber o que vai acontecer, mas você não quer que ele acabe nunca!

PS: esse post não tem nenhuma pretensão de ser uma crítica literária. São apenas impressões de um leitor comum.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Frase da semana

" O comunismo pegou onde menos se esperava-- na Rússia, terra de camponeses e místicos, e na exótica China. Não deve surpreender que o socialismo triunfe em outros lugares estranhos: a GM, o Citibank..."

Luís Fernando Veríssimo, na sua coluna de hoje d'O Globo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Curtinhas

O Ronaldo mal chegou ao Corinthians e eu já não agüento mais ouvir falar dele.

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Eu ia fazer um post falando de um filme que vi essa semana e achei sensacional. Não vou mais fazê-lo. Tudo que eu ia dizer está aqui.

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Li por aí que o Flamengo, para aplacar a frustração com a ida do Ronaldo para o Corinthians, está negociando com o Adriano. Se eu fosse da diretoria do Mengão, pensaria melhor.

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Então o governo corta impostos para estimular o consumo na tentativa de diminuir os efeitos da crise global no Brasil e o Banco Central mantém a taxa de juros alta, com a justificativa de com isso frear o consumo e conter as pressões inflacionárias? Não tô entendendo mais nada...

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A TV Cultura vai reunir um time de peso que promete interpelar duramente o presidente do STF, Gilmar Mendes, no próximo Roda Viva. A bancada de entrevistadores vai contar com jornalistas "independentes" do calibre de: Eliane Catanhêde (Folha de S. Paulo), Reinaldo Azevedo (Veja), Marcio Chaer (site Consultor Jurídico) e Carlos Marchi (Estadão). Se eu fosse o Gilmar Mendes, iria muito bem preparado para essa "batalha". (via blog do Nassif)

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Fiquei com inveja do Daniel e em breve vou fazer um post parecido com o dele. Aguardem.

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Em dezembro as pessoas tem dupla oportunidade de me presentear: no natal e no meu aniversário, no dia 20. Para facilitar o trabalho da minha família, eu fiz uma lista de presentes. Quem quiser aproveitar a deixa, fique à vontade :-)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

10 metas para 2009

1) Ler O capital. Já li várias coisas do Marx, mas falta a cereja do bolo. Ou melhor, falta o bolo.

2) Deixar de lado alguns autores que eu gosto muito - e conseqüentemente leio quase tudo deles - para me dar a oportunidade de conhecer melhor outros, como por exemplo, António Lobo Antunes, Saul Below, Juan Jose Saer, Bolaño..., que eu li muito pouco ou nada.

3) Fazer uma pequena economia.

4) Viajar para Cuba, se conseguir atingir o objetivo 3.

5) Parar de trabalhar nos finais de semana.

6) Voltar a estudar francês.

7) Reler Casa Grande e Senzala e Sobrados e Mucambos. Já li essas duas obras há vários anos, no mínimo 4, e estou precisando relê-las urgentemente, pois muita coisa eu já esqueci. Reler também A interpretação dos sonhos, dessa vez com a devida atenção, e ler O mal-estar na civilização ( não sei porque misturei Gilberto Freyre e Freud no mesmo item, mas tá valendo).

8) Tomar melhores cervejas que em 2008.

9) Rever alguns filmes clássicos que já faz muito tempo que eu assisti.

10) Estudar mais, se der tempo :-)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

E aí, Pimentel?

É, parece que o boato ao qual me referi há algumas semanas tem fundamento.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A moçoila e o inopinado beijoqueiro

De vez em quando é difícil não concordar com o José Simão quando ele diz que o Brasil é o país da piada pronta. Leia essa notícia.

Há cerca de 2 anos, durante uma viagem de van em Brasília, um rapaz ficou tão encantado com uma moça que estava sentada ao seu lado que resolveu tascar-lhe um beijo no rosto. No entanto, excitado como estava, ele acabou se esquecendo de perguntar se ela estava disposta a receber a beijoca. A moça então desviou-se assustada do golpe de beiço e revidou com uma série de tapas e pontapés. Não contente, ela ainda decidiu processar o rapaz, que tem o supremo azar de não ser nenhum Reinaldo Gianecchini, pois se fosse, "a reação teria sido outra", segundo a moça.

A descrição que o juiz faz da cena na sua sentença é impagável: "A moçoila ofendida foi surpreendida pelo inopinado beijoqueiro, que, não resistindo aos encantos da donzela, direcionou-lhe a beiçola, tendo como objetivo certo a face alva da passageira que se encontrava ao lado". Sensacional!

Em tempo: o processo terminou no mês passado e o "inopinado beijoqueiro" foi absolvido.