OK, ok.
Vocês conhecem meu caso com a Baby do Brasil, né? Se não conhecem, vejam aqui. Viram? Pois é, parece que as celebrities brasileiras não vão muito com a minha cara.
Ontem eu estava naquele andar de baixo do aeroporto de Congonhas, esperando meu avião para BH. Aquele saguão estava excepcionalmente lotado, não tinha uma cadeira vaga a não ser a do meu lado. Como não tinha ninguém em pé esperando para sentar, eu me levantei tranquilamente para ir comprar um pão de queijo, como um bom mineiro. Quando eu voltava para o meu lugar para saborear o meu pão de queijo, eu vi uma moça muito maquiada tomando o meu lugar. Era a famigerada Juliana Paes. Eu pensei, tudo bem, eu sento ao lado. Mas ela, não satisfeita, colocou uma mala e um casaco enorme sobre o único assento vago do saguão. Vocês podem imaginar a raiva que eu fiquei...
Mas a raiva aumentou ainda mais quando eu notei que aquele gesto de colocar a mala sobre o assento não era nada fortuito, era para guardar lugar para um cara que estava com ela. E eu tive que comer o meu pão de queijo em pé, encostado a uma pilastra.
Obviamente, fiquei ali, rogando pragas, remoendo. Ah, a vingança não tardou! Quando foi feita a última chamada para o seu voo, ela se levantou rapidamente, se desequilibrou, torceu o tornozelo e quase se estatelou no chão. Não caiu, mas saiu mancando. Bela vingança!
***
OK, ok.
Depois deste episódio, eu me pus a pensar no poder da televisão em glamourizar, em colocar uma aura nas pessoas. O que eu estou querendo dizer, trocando em miúdos, é que essa Juliana Paes não é isso tudo, não. Só lá no saguão do aeroporto tinha umas 10 mulheres mais bonitas do que ela. Se eu não a conhecesse e alguém me perguntasse: - E aí, Bruno, que tal aquela morena?, eu olharia e responderia: - É, gostosinha, né? (Ok,ok, pode descontar um pouco aí por causa da minha antipatia pela moça)
***
E ontem não era exatamente o que eu poderia chamar de "o meu dia". No avião, eu me sentei na poltrona do corredor, ao meu lado, uma daquelas 10 mais bonitas que a Juliana Paes e ao lado dela, um mané. Ele estava lendo uma revista e ela, um livro. Pensei, esfregando as mãos: - Beleza, vou dormir. Eu estava muito cansado. Pois foi só eu pegar no sono e o mané resolveu contar toda a sua vida para a moça. Eu não consegui prestar muita atenção à conversa, mas eu sei que ele disse a palavra empresa 100 vezes e upgrade, umas 80. Era eu cerrar as minhas pesadas pálpebras e ele grasnava: - Empresa! Upgrade!, o que prontamente me despertava. Ela, não sei como, parecia estar muito interessada na conversa mole do mané. Ela sempre respondia: - Legal, interessante.
O que me leva a supor que o mané da história não era o tal mané
:-)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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2 comentários:
Ah Bruno, peraí! Você falhou triplamente: deveria ter sentado do lado dela (fosse cara de pau e chegasse dizendo "com licença!"), deveria ter conversado com ela e, mais do que isso, deveria pegá-la nos braços quando ela torceu o pé.
Pode até ser que no saguão do aeroporto tivesse umas 10 mulheres mais bonitas, mas você contaria que causo pro povo? "Olha, ontem no aeroporto eu conversei, flertei e ainda dei uma de gostosão com a Paula Fernanda, uma morenaça que sentou do meu lado!!!". Agora troque Paula Fernanda na sentença por Juliana Paes. Você ia ser recebido como herói nacional em BH, sô!
Abraço
Hehehe. É verdade, falha minha!
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